Todd Haynes é um cineasta fascinado pela forma e também pelo conteúdo. Mas, principalmente, seu fascínio maior é pelo melodrama e pelo cinema feito em Hollywood. Hist. Гіria de amor de um soldado americano. Ver. Г¶ffentlicht am 2. O soldado Taylor Morris, 2. ГЈo no Afeganist. La Historia De Un SoldadoN Dia de Allan Kardec Este dia foi escolhido, pois na França, no ano de 1857, Allan Kardec lançava, pela Livraria Dentu, a primeira edição do Livro dos Espíritos. IGOR STRAVINSKI.- Historia de un Soldado Marcha del soldado Música de la 1ª escena: el violín del soldado Música de la 2ª escena Marcha real Pequeño. ГЈo e teve pernas e bra. Г§os amputados. O mais tocante de toda a hist. O soldado Taylor Morris, 23 anos, sofreu um acidente durante uma explosão no Afeganistão e teve pernas e braços amputados. O mais tocante de toda a. Hislibris.com. Este blog no pretende ser más que un punto de encuentro para aquellos que nos gustan los libros de historia. Como decía un gran amigo, se trata de. L'Histoire du soldat, traducida del original en francés literalmente como La Historia del Soldado y conocida también como Historia de un soldado, es una obra de. O Soldado Desconhecido Vindo de França - 6 de Abril de 1921. O Soldado Desconhecido vindo da Flandres esteve primeiramente em câmara ardente no Quartel do. As crianças se tornaram presença constante nas guerras de nossos dias. Nos mais de cinquenta conflitos em curso na atualidade, estima-se que haja cerca de 300 mil. Гіria Г© a forma que a namorada Danielle Kellly cuidou dele ap.
ANTÓNIO JOSÉ NUNES DE CARVALHO - UM SOLDADO PORTUGUÊS NA GRANDE GUERRAEsta é a história do soldado nº 3. Companhia do RI 1. Beja), enviado para França em 1. Regressado à vida familiar e profissional, foi sempre seguido no Hospital Militar de Lisboa, em regime de ambulatório, e ali faleceu em 1. Por sua vontade foi sepultado, no talhão dos combatentes da Grande Guerra no Alto de São João, em Lisboa. Caderneta Militar de António José Nunes de Carvalho (1. Alguns nomes ressoam no tempo, mas a maioria dos combatentes é perfeitamente anónima e cabe a nós recordá- los e arrancá- los ao silêncio…» refere Margarida Portela Costa Pereira que investigou a vida de António José Nunes de Carvalho. A autora é licenciada em História, variante de Arqueologia, pela Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, tem um mestrado em História dos Descobrimentos e Expansão Portuguesa no Mundo (Séculos XV a XVIII), na mesma faculdade e uma Pós- Graduação em História Moderna e Contemporânea, variante Política, Cultura e Cidadania do ISCTE – IUL. Da sua experiência profissional destaca- se a actual de Investigadora no projecto do Instituto de História Contemporâneo relacionado com o Centenário da Grande Guerra (1. Portugal, sob a orientação da Prof.ª Dr.ª Maria Fernanda Rollo. Muito agradecemos à Margarida Portela a colaboração e a disponibilidade para partilhar com os nossos leitores esta parte das suas investigações. Graças a este tipo de trabalhos, felizmente também agora em Portugal, estamos perante um olhar que “desce ao nível do terreno” e assim complementa a tradicional história militar dos heróis e dos grandes “cabos de guerra”. ANTÓNIO JOSÉ NUNES DE CARVALHO – UM SOLDADO PORTUGUÊS NA GRANDE GUERRAPor ocasião do Centenário da Primeira Guerra Mundial (2. E se alguns nomes ressoam no tempo, a maioria dos combatentes é perfeitamente anónima e cabe a nós recordá- los e arrancá- los ao silêncio a que muitos foram votados. Presentemente, tantos são os cidadãos portugueses que desconhecem que o seu país participou de forma activa no conflito, quer no palco africano quer no europeu, que se torna premente, senão urgente, abordar este conflito e trazer à sociedade civil o que sabemos e o que vamos descobrindo sobre estes militares, tal como as suas histórias e memórias. Razão pela qual as futuras linhas são dedicadas à destrinça de aspectos da vida de um desses soldados, António José Nunes de Carvalho. António José chegou ao meu conhecimento corria o ano de 2. E chegou até mim pelas mãos da sua neta, Laura Caeiro Vargas, à qual agradeço as informações, os documentos e as fotografias concedidas, tanto quanto o apoio, sempre incondicional, à minha investigação sobre a vida do seu avô, incluída na dinâmica de um grupo de estudo mais vasto, relacionado com o Centenário e pertencente ao Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa. A nossa investigação continua; porque enquanto os estudos sobre os nossos militares na Grande Guerra, bem como todas as temáticas adjacentes, não forem aprofundados, aumentando- se o conhecimento com base em tanto que se encontra ainda enclausurado em diversos arquivos pouco trabalhados, poderão sempre ser encontrados mais pormenores, aumentando assim a paleta de cores que concedem o colorido a esta e a outras vidas, cheias de memórias. António José pertencia aos que, quem sabe exorcizando a alma, contava algumas histórias que iam da camaradagem à captura em La Lys, passando pela permanência e trabalho em campo alemão, ou a libertação e regresso a Portugal. Histórias de sofrimento e cativeiro, que talvez nos sejam impossíveis de entender, e cuja empatia apenas pudesse ser encontrada entre os seus próprios camaradas de armas, com os quais fez questão de ser enterrado. Continuar o trabalho de arquivo para este e para outros soldados, cruzando dados, procurando informações médicas e ficheiros perdidos, e esclarecendo dúvidas que nos vão surgindo, é trabalho para anos. Trabalho que recompensa quando começarmos a compreender que existe um quadro maior por detrás da vida de cada um destes homens. Um palco mais lato, que os une, quer tenham combatido em África, quer na Europa, quer em ambos os palcos de guerra. Une- os a memória da Guerra. A lembrança dos seus bons momentos, do convívio, das bonanças, martírios e provações!… António José Nunes de Carvalho nasceu no concelho de Moura, Beja, a 1. Março de 1. 89. 5. Filho de Joaquim Rita e Francisca Caeiro Fortes, António José era abegão (no Alentejo, assim se designava um carpinteiro especializado na manufactura de carros e carroças), trabalhando e vivendo na paróquia de Safára, sendo que, depois da guerra, se mudou para a Amareleja, onde viveu toda a sua restante e longa vida. Sabia ler, escrever e contar. Era alfabetizado, como refere a sua neta, sendo que os irmãos o eram também. Depreende que a família conseguiu dar- lhes acesso a alguma escolaridade, sempre uma mais- valia mas não algo frequente naqueles tempos. Quando foi para a guerra era ainda homem solteiro, com quase um metro e sessenta de altura, sadio e sem sinais particulares. Foi assim, jovem e na força da idade, que foi combater num conflito que o marcaria profundamente, física e emocionalmente, como a tantos que se movimentaram para África ou para a Europa no contexto da Grande Guerra. António José, o primeiro da direita, enquanto abegão, na sua oficina, antes da Grande Guerra. O trajecto militar de António José começa em 1. Pertencente ao distrito de Beja, apresentou- se no quartel do Regimento de Infantaria nº 1. França para fazer parte do Corpo Expedicionário Português (C. E. P.). A sua instrução de recruta estava concluída a 2. Agosto de 1. 91. 6, continuando «(…) no serviço efectivo desde 2. Comando da 4ª Divisão do Exército de 2. Março.»Para fora do seu país partiu o então soldado nº 3. Companhia do RI 1. Agosto de 1. 91. 7, enquanto parte integrante do referido C. E. P. O soldado António José manteve este número de 1. Maio de 1. 91. 6, data provável do início do seu recrutamento até 1 de Setembro do mesmo ano. O mesmo ser- lhe- á alterado por duas vezes durante o seu percurso militar. Assim, a primeira mudança adveio a 1 de Setembro de 1. Companhia do RI 1. António José a ser o soldado nº 4. Setembro de 1. 91. Cabo do RI 1. 7 com o número 2. Durante esse tempo refere- se que foi chefe de grupo, agente de ligação e sinaleiro. Como a ordem militar tinha que ser mantida, António José foi punido com 1. Outubro de 1. 91. A punição foi ordenada pelo seu tenente de companhia porque não se apresentou à revista de armas e, como tal, não ouviu as ordens de serviço apresentadas na mesma. Sem ordens ignorou para que serviço estaria convocado. Como resultado do esquecimento surge a punição e a detenção. Tal nunca foi referido por António José à família. Contudo, não devemos pensar em tal como um tabu da parte do soldado. Este tipo de punições, com base em pequenas faltas ao rigor militar eram, de certa forma, comuns. Talvez seja mais um problema actual, uma questão que por vezes é mais difícil de ultrapassar para as famílias dos combatentes, pois precisam lidar com a possibilidade de uma detenção, por pequena que seja, do que o foi para o próprio soldado, que sabe que a mesma pode fazer parte do seu quotidiano enquanto militar. Contudo, o que pode suceder é que determinadas famílias, que por sua auto- recriação e curiosidade pessoal consultam as folhas individuais dos combatentes, se assustam com a referência a «punido» ou «detido», entre outras particularidades. Resolvem assim omitir ou ignorar tais aspectos, por medo de estarem a desrespeitar a memória do combatente. Porém, o historiador tem de lidar com todos os dados, e sabe que muitos são os casos de detenção e as chamadas de atenção aos militares. Necessitamos destas informações para que possamos ter uma visão global e a possibilidade de uma total compreensão do fenómeno da guerra. Não há espaço a tabus nem é desrespeito referenciar tais aspectos. Trata- se apenas de um espelho da dura realidade da guerra, do cansaço que a mesma provoca, da forma como o rigor militar tem de ser mantido e o exemplo que tem de ser dado. Grande Guerra. «…Embarcou para França a 8 de Agosto de 1. Abril de 1. 91. 8. Presente no C. E. P. (Corpo Expedicionário Português) em 1. Janeiro de 1. 91. França em 4 de Fevereiro de 1. António José continuou a servir normalmente o seu regimento até ao fatídico dia 9 de Abril de 1. Quanto ao sucedido nessa data, a sua caderneta é bem explícita: «Prisioneiro em 9 de Abril de 1. Laura Caeiro Vargas recorda- se das histórias que ele contava aos netos. Não que António José falasse de todos os pormenores da sua vida de militar. Por vezes, quando recordava a Terra de Ninguém, o olhar divagava quase tanto quanto as suas palavras. Referia que, depois do ataque alemão, teria estado perdido por dois ou três dias, acompanhado de outros militares – muito provavelmente na tentativa de retornar às linhas portuguesas. Ferido, gaseado, nada tinha que comer ou beber. E, junto com os outros, enfiados em buracos, o mais que podiam fazer era tentar fugir e chupar pedras, para mitigar a fome e a sede. António José era um sobrevivente e um batalhador e tudo fez para não cair nas mãos do inimigo. No entanto, tal não conseguiu ser evitado. Foi feito prisioneiro e conduzido, segundo o próprio, por vários locais, até chegar à fase em que refere ter recuperado o suficiente para trabalhar num campo alemão, utilizando- se da sua arte de transformar a madeira. Chegou de certa forma a admirar os alemães, não por empatia com o inimigo mas por considerá- los metódicos e organizados. Onde esteve detido permanece ainda uma incógnita. Não se encontrou ainda uma correspondência exacta mas existem informações de um José Carvalho em Lazaret III (campo de prisioneiros na Alemanha). Uma referência que vem interrogada da própria origem, sem certezas sobre a identificação do soldado que ali se encontrava. Além disso, o próprio António José referia ter passado por diversos locais, o que não era incomum.
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December 2016
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